Marcus Brimage: o Sayajin do UFC


Lutador é fã incondicional de Dragon Ball Z e diz que série de animação japonesa o inspirou a entrar para o mundo das artes marciais.

Marcus Brimage: o Sayajin do UFC

Imaginar um lutador de MMA que seja fã incondicional de Dragon Ball Z é um exercício que exige um pouco de esforço. Mas apesar de ser uma relação bastante curiosa, existe um lutador  profissional  de artes marciais que afirma ter se inspirado na série de animação japonesa — baseada no mangá homônimo — para entrar no mundo das artes marciais mistas.

Trata-se de Marcus Brimage, um fanático por Dragon Ball Z que está lutando na maior franquia de MMA da atualidade, o UFC — criado pela família brasileira Gracie e atual propriedade de Dana White —, na categoria dos Pesos-Pena. O fanatismo é tanto que ele aparece nas pesagens anteriores às lutas utilizando um acessório que muitos devem ter reconhecido ao verem a foto que está logo abaixo deste parágrafo.

YeahFonte da imagem: Reprodução/ESPN

Isso mesmo! É uma réplica dos medidores de Ki utilizados pelos personagens de Dragon Ball Z — antes de aprenderem a sentir a energia sem a utilização dos aparelhos, é claro. Em seu Twitter oficial, Marcus Brimage utiliza uma imagem muito interessante como foto de perfil. Trata-se de um desenho dele utilizando trajes inspirados na saga — também com o medidor de Ki.

Fonte da imagem: Reprodução/Perfil oficial de Marcus Brimage no TwitterMarcus Brimage nasceu em 6 de abril de 1985 e até o fechamento desta notícia possuía um cartel de sete lutas — com seis vitórias e uma derrota. Será que algum dia o lutador norte-americano vai utilizar um Kamehamaha ou Big Bang Attack para derrotar seus adversários?

Próximo Windows sai em poucos meses, diz site


Blue terá grandes novidades quanto ao sistema de buscas

Microsoft Windows

Windows 8 ainda nem se popularizou plenamente e já está prestes a ficar ultrapassado, pois aMicrosoft prepara o lançamento de seu sucessor. Pessoas próximas à companhia informaram aoThe Verge que a primeira versão do Windows Blue, como vem sendo chamado o novo sistema operacional, sairá até o meio do ano.

Haverá apenas uma versão para testes do SO, que será liberada aos usuários do Win8. Essas pessoas poderão usar a novidade e dizer à Microsoft o que acharam. Somente depois disso a versão definitiva chega ao mercado.

O Verge diz que o produto ainda está sendo terminado, mas uma das principais novidades está no sistema de buscas, tanto que a equipe do Bing trabalha de perto com o time do Windows Blue. Uma das possibilidades é que filmes, músicas, aplicativos e outras coisas possam ser encontradas diretamente da ferramenta interna de pesquisa.

Espera-se que o Blue seja liberado no final do verão norte-americano (meio do ano), com suporte a telas de 7 e 8 polegadas, além de contar com o Internet Explorer 11. Também deve sair uma versão do sistema para smartphones.

Carro robótico será realidade em cinco anos, promete Google


Lei que autoriza o tráfego dos protótipos foi assinada pelo governador da Califórnia, Jerry Brown

Carro que dirige sozinho do Google

O co-fundador do Google, Sergey Brin, prometeu que até 2017 as pessoas conseguirão se locomover em carros pilotados por robôs. “Podemos contar nos dedos de uma mão o número de anos em que será possível experimentar isso”, disse em evento realizado nessa terça-feira, 25, nos Estados Unidos.

Brin concedeu a declaração enquanto assinava a lei SB 1298, que estabalece normas de segurança para automóveis controlados por robôs nas estradas da Califórnia. O governador do Estado norte-americano, Jerry Brown, deu aval para o tráfego depois de legisladores terem enviado no final de agosto um projeto pedindo a definição de parâmetros e a liberação dos carros autônomos.

O texto foi aprovado de forma unânime pelos políticos, que entenderam que os veículos “oferecem segurança, mobilidade e benefícios comerciais para indivíduos e empresas do estado e de fora”.

Os carros automáticos ganharam notoriedade depois dos experimentos do Google, que inclusive testou o seu com uma pessoa cega, mas também fazem parte dos planos das maiores fabricantes automotivas do mundo.

Com seus protótipos, segundo a CNET, o Google já percorreu mais de 300 kilômetros para testes.

Apple bloqueia aplicativo que mostra mortes realizadas por robôs dos EUA


Drones++ relatava ataques efetuados por robôs e naves não-tripuladas

drone

Em mais uma medida mal explicada, a Apple decidiu bloquear um aplicativo que disparava um alerta no iPhone a cada vez que drones (naves não-tripuladas e robôs controlados à distância) matavam um inimigo norte-americano. O governo norte-americano causou polêmica quando começou a usar os drones, que não colocam a vida de nenhum norte-americano em jogo, para eliminar à distância alvos de organizações como Taliban, Al Qaeda ou “terroristas” que lutam algumas das inúmeras guerras não-declaradas dos EUA pelo mundo.

O aplicativo Drones++, que mostrava uma interface de mapas localizando os pontos atacados pelos robôs e o número de mortos, foi bloqueado da App Store com base nos termos de uso da Apple. De acordo com a última carta de rejeição enviada pela companhia, o app foi considerado “censurável e bruto”.

O programa usa dados colhidos pelo Escritório Britânico de Jornalismo Investigativo, que compila há anos informações sobre guerras e ataques fatais, e não mostra nenhuma foto de conteúdo gráfico ou questionável.

De acordo com o site da revista Wired, já é a terceira vez que a Apple bloqueia o Drones++, um serviço que tem o interesse de fornecer aos cidadãos norte-americanos informações seguras sobre o uso de robôs em conflitos mundiais. A primeira recusa considerava que o app “não era útil”; a segunda reclamação dizia respeito a um suposto uso indevido de logotipo corporativo; enquanto a terceira justificativa reclama do conteúdo em si.

Google quer o fim da guerra de patentes


Empresa acredita que batalhas nos tribunais só prejudicam os consumidores

Google

Google está cansado das brigas de patentes e acredita que elas só estão prejudicando os consumidores. Isso é o que falou o diretor da empresa Pablo Chavez.

“Uma coisa que precisamos olhar seriamente é na questão das patentes de softwares, e se de fato o sistema de patentes atual é o certo para incentivar a inovação e promover políticas pró-consumidor”, disse Chavez durante uma conferência, de acordo com aCNET.

“Acreditamos que essa guerra de patentes não ajuda os consumidores”, afirmou. “Ela não é boa para ajudar o mercado. Não é boa para a inovação”, continuou.

Por mais que o Google já tenha criticado a briga de patentes antes, é bom lembrar que a empresa também faz parte dela. Na semana passada a Motorola Mobility – que foi comprada pelo Google no ano passado – entrou com uma ação com a intenção de barrar a importação de produtos da Apple no mercado norte-americano.

A principal das batalhas de patentes envolve o Google indiretamente. Na disputa entre Samsung e Apple, o Android, sistema desenvolvido pelo Google, é acusado de infringir patentes da Apple.

Por que Julian Assange escolheu o Equador


Aproximação entre ativista e presidente equatoriano se deu depois da liberação de documentos que comprometeram os Estados Unidos

 

equador

A aproximação entre o ativista Julian Assange, do Wikileaks, com o governo do Equador e seu presidente Rafael Correa pegou muitas pessoas de surpresa, que não conseguiram explicar por que o hacktivista foi parar na embaixada justamente do pequeno país latino-americano. No entanto, alguns fatos dos últimos anos permitem entender porque Assange escolheu o Equador para protegê-lo e porque seu asilo político foi aceito, em uma atitude desafio à nação mais poderosa do mundo.

O australiano está preso dentro do prédio do corpo diplomático, em Londres, desde o último dia 19 de junho, quando fugiu da sua prisão domiciliar – na qual era vigiado com a ajuda de um dispositivo amarrado ao seu tornezelo – para evitar uma ordem de extradição para a Suécia, onde responderia pelos crimes de agressão e estupro (ou sexo consensual sem camisinha).

Na última sexta-feira, 17/8, o ministro de Relações Exteriores, Ricardo Patiño, anunciou que o país sul-americano havia percebido com grande clareza, avaliando em detalhes os processos contra  Assange, de que eles se tratariam de uma fabricação dos seus poderosos inimigos para calar sua voz.

A relação entre Assange e o governo equatoriano começou ainda no final de 2010, durante a crise internacional conhecida como Cablegate, quando o Wikileaks divulgou mais de 250 mil documentos diplomáticos confidenciais de embaixadas norte-americanas em todo o mundo, vazados pelo soldado norte-americano Bradley Manning e considerados um atentado à segurança nacional dos EUA.

Comentaristas políticos da televisão norte-americana e políticos conservadores sugeriram até que o governo de Barack Obama deveria usar métodos ilegais para acabar com a vida de Assange. Na mesma época, Manning foi trancafiado na prisão de segurança máxima da Baía de Guantánamo, em Cuba, a mesma que serviu de palco para terríveis torturas contra terroristas da Al Qaeda.

Em novembro de 2010, o ex-vice-ministro das Relações Exteriores equatoriano Kintto Lucas ofereceu a Assange residência no país, para que pudesse “divulgar livremente as informações que possui”, mas a oferta foi logo retificada por Correa e atribuída como iniciativa do próprio Lucas.

Porém, em abril de 2011 o país sul-americano se tornou o único a efetivamente expulsar o embaixador dos Estados Unidos depois do escândalo gerado com o vazamento do Wikileaks. A reação se deu depois que a organização pró-transparência governamental revelou um relato do então embaixador Heather Hodges comentando o antiamericanismo do presidente Rafael Correa – que pertence a uma ala de esquerda e apoia líderes como Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia) – e fazia fortes acusações de corrupção no seu governo.

Correa interpretou nas falas um ranço da ex-metrópole que não se conforma com a independência da colônia e agiu energicamente contra o representante do corpo diplomático, tendo sido criticado por grande parte da imprensa mundial. O político, que considera fazer um governo progressista e voltado aos pobres, comentou à imprensa na época que forças conservadoras internacionais buscavam fragilizar o seu grupo político.

Na mesma época, o então presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações favoráveis ao ativista. “O rapaz estava colocando apenas aquilo que ele leu, e se ele leu foi porque alguém escreveu, e o culpado não foi quem divulgou, o culpado é quem escreveu. Portanto ao invés de culpar quem divulgou, culpe quem escreveu a bobagem, porque se não, não teria o escândalo que tem”, opinou o petista, em um discurso público. “Ele foi preso e eu não estou vendo nenhum protesto contra [o cerceamento à] a liberdade de expressão. É engraçado, não tem nada”.

Por conta disso, Assange tentou se aproximar do Brasil, deu diversas declarações de que gostaria de morar aqui e até posou para a capa da Revista Trip com a camisa da seleção canarinho. No entanto, o apoio brasileiro foi ficando cada vez mais silencioso e menções ao caso desapareceram no governo de Dilma Rousseff.

Enquanto isso, Correa e Assange se tornaram mais próximos depois de uma entrevista que o primeiro deu ao segundo para o programa The World Tomorrow, que passa na televisão russa. Na gravação, o equatoriano deseja sorte à Julian e mostra simpatizar com o Wikileaks, fato que começou a gerar os primeiros comentários de um possível apoio ao ativista, posteriormente confirmados.

Olhar Digital acompanha de perto a situação do fundador do Wikileaks, confira aqui reportagem sobre o clima em torno da Embaixada do Equador em Londres.

Julian Assange comemora “vitória histórica” e apoia soberania do Equador


Ativista pró-transparência pode ser preso pela polícia britânica se sair da embaixada equatoriana

Julian Assange, WikiLeaks

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, falou à imprensa pela primeira vez depois que o Equador anunciar que concederia a ele um muito aguardado asilo político. Segundo relato da agência EFE, o ativista considerou a decisão uma “vitória histórica” para a liberdade de expressão, promovida por “valente nação independente latino-americana”.

Refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde o último 19 de junho, Assange fez de tudo para evitar sua extradição para a Suécia, país no qual responderia por dois duvidosos crimes sexuais cometidos em 2010. O Equador o considerou um prisioneiro político por entender que uma condenação no país escandinavo poderia facilitar uma futura extradição para os Estados Unidos, onde responderia por crimes de guerra – pela liberação de mais de 250 mil arquivos diplomáticos secretos – e poderia até pegar a pena de morte.

Depois de acompanhar o anúncio do Ministro de Relações Exteriores equatoriano, Ricardo Patiño, o refugiado político fez algumas declarações:

“Apesar de a decisão de hoje representar uma vitória histórica, nossos problemas acabam de começar. A investigação sem precedentes dos Estados Unidos contra o Wikileaks deve parar”, disse o ativista, que pode ser preso pela polícia britânica se deixar a embaixada.

O australiano agradeceu “ao povo equatoriano, seu presidente Rafael Correa e seu governo”, mas advertiu que “as coisas agora serão mais estressantes”. “Não é nem o Reino Unido nem meu país natal, a Austrália, que está me protegendo dessa perseguição, mas uma valente nação independente latino-americana”, afirmou.

Apesar de comemorar a decisão, Assange também notou que é importante lembrar da condição do soldado norte-americano Bradley Manning, que vazou os documentos para o Wikileaks e agora está preso na cadeia de segurança máxima da Baía de Guantamo, em Cuba, sem ainda ter sido julgado pelo governo dos EUA.

“A tarefa de proteger o Wikileaks, seus empregados, seus simpatizantes e suas supostas fontes continua”, finalizou.

Wikileaks volta a funcionar depois de dez dias fora do ar


Grupo de hackers assumiu os ataques e afirmou que não vai parar de atingir o site

Twitter WikiLeaks

O Wikileaks voltou nesta terça-feira (14/08) após cerca de dez dias fora do ar devido a ataques de negação de serviço (DDoS), que tiram servidores do ar solicitando mais acessos do que eles podem suportar.

De acordo com informações postadas por voluntários do projeto em perfis no Twitter e no Facebook, o site vem sofrendo com a suspensão do seu serviço desde o último dia 3 de agosto. Até a semana passada ninguém sabia quem estava por trás dos ataques.

Agora, segundo o site Mashable, um grupo de hacker, autointitulado “AntiLeaks”, assumiu ataques contra a organização. O grupo alegou que atingiu o alvo porque o fundador do Wikileaks, Julian Assange, está solicitando asilo político ao Equador.

“Nós não estamos fazendo isso para chamar a atenção para nós mesmos”, disse o AntiLeaks em um post no Twitter. “Somos jovens, cidadãos dos Estados Unidos, e estamos profundamente preocupados com os recentes acontecimentos com Julian Assange e sua tentativa de asilo no Equador. Assange é o cabeça de uma nova raça de terroristas. Estamos fazendo isso como forma de protesto contra sua tentativa de escapar à justiça no Equador. Nós não vamos parar e eles não vão nos parar”, completou.

O grupo alegou que não tem relação com o governo norte-americano ou com outros governos considerados inimigos do Wikileaks. No entanto, isso não impediu que as especulações sobre os ataques girassem em torno do documento vazado pelo Wikilekas sobre o Trap Wire – sistema de vigilância antiterrorista que recolhe e analisa as imagens das câmeras de segurança e faz leitura de placas.

Detalhes sobre o TrapWire foram descobertos por outro grupo de hacker, os Anonymous, em e-mails de uma empresa de inteligência, e espalhado pelo Wikileaks no início deste ano. Com a volta do site, os documentos sobre o sistema de vigilância estão novamente disponíveis.

Governo norte-americano e Facebook chegam a acordo sobre regras de privacidade


Política da rede social será avaliada de dois em dois anos pelas próximas duas décadas, decidiu o FTC

 

Facebook

O governo norte-americano anunciou na tarde desta sexta-feira (10/8) que finalmente conseguiu fechar um acordo com o Facebookpara diminuir as queixas dos seus usuários a respeito de privacidade.

O FTC (Comissão Federal do Comércio) julgava se a rede social usava dados privados das pessoas cadastradas sem pedir a elas por consentimento. O Facebook negou a prática, mas aceitou ser submetido a avaliações dos seus parâmetros de privacidade de dois em dois anos pelas próximas duas décadas.

Além disso, a rede social se comprometeu a avisar e pedir autorização dos seus usuários a cada vez que decidir mudar tais regras.

Anunciado em novembro, o acordo é similar ao firmado com empresas como Google e MySpace. O FTC aprovou o documento em reunião nesta sexta-feira, depois de um tempo recebendo comentários públicos sobre as novas regras.